O que você espera da arte diante do atual cenário de exigências universitárias?

Um olhar descolonial-docente sobre as lógicas de “inovação, tecnologia, internacionalização”, flexibilização, extensão e sustentabilidade na UEMS

Autores

  • Marcos Antônio Bessa-Oliveira UEMS/NAV(r)E

DOI:

https://doi.org/10.62559/recam.v3i2.103

Palavras-chave:

Sensibilidade, Comunidade, Funcionalidade, Epistemologias, Arte

Resumo

A proposta deste texto considerará, especialmente, recentes reflexões que foram realizadas durantes as aulas de Artes Visuais (2ºs-2024) nos cursos de Dança e Teatro – Licenciaturas – da UEMS/UUCG em que, em conjunto com os/as acadêmicos/as, construí argumentações descolonizadas que discutem as atuais demandas colocadas como “exigências curriculares” às Universidades (“Inovação, Tecnologia e Internacionalização”, Flexibilização, Extensão e Sustentabilidade), em especial, no nosso caso, às Artes, por meio de documentos e publicações como a “BNCC” (2018); o “Guia agenda 2030: integrando ODS, educação e sociedade” (2020); o “Regulamento para creditação das atividades acadêmicas de extensão e cultura universitária nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul” (2020) e a “Política Nacional de Extensão Universitária” além das palestras e reuniões (PROE/UEMS) acerca da discussão de “Flexibilização curricular” nos cursos da UEMS realizadas ao longo dos anos 2023/2024. Objetiva-se, com isso, assim como na disciplina foi proposto, debater a “exigência” desses para os projetos de arte na docência, na pesquisa e na prática artística, pois, de algum modo, mesmo para diferentes áreas do conhecimento espera-se que não sejam artifícios políticos (internacionais e nacionais) como meras demandas (estatais e privadas) mercantis.

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Publicado

2024-12-27

Edição

Seção

Artigos