O fim de um lugar: pensar a cultura fronteiriça
DOI:
https://doi.org/10.62559/recam.v4i1.126Palavras-chave:
Crítica biográfica fronteiriça, Cultura local, Arquivo da exterioridade, Manoel de BarrosResumo
O presente texto – enquanto um recorte teórico do projeto de mestrado intitulado “Arquivo da exterioridade: pré-coisas da fronteira-sul”, com fomento do CNPq e desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens (PPGEL), pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – visa, a partir da crítica biográfica fronteiriça (NOLASCO, 2015), apresentar uma reflexão teórica por meio do conceito de cultura local (NOLASCO, 2010). A fim de discutir a ideia de lócus a partir da obra Livro sobre nada (2016), de Manoel de Barros, a discussão se centra em tencionar – epistemicamente – o conceito de cultura local que emerge do bios do arquivo da exterioridade (NOLASCO, 2019) enquanto produção de conhecimento, bem como, através da epistemologia descolonial (MIGNOLO, 2010), para pensar criticamente a partir do biolócus (bios = vida + lócus = lugar) (NOLASCO, 2015).