Entre o desafeto e a ignorância: dificuldades de um corpo estranho no ensino de Arte
DOI:
https://doi.org/10.62559/recam.v4i1.122Palavras-chave:
Corpo Estranho, Teatro, Arte, Escola, UniversidadeResumo
O presente artigo é parte da pesquisa de Iniciação Científica (PIBIC/UEMS-CNPq (2024/2025)) “Dentro da caixa em que não se encaixa: BioGeoCorpoGrafias de um corpo estranho no teatro”, que é desenvolvida com orientação do Professor Doutor Marcos Antônio Bessa-Oliveira, e que é a continuidade de uma pesquisa iniciada na disciplina de Artes Visuais (2023), no curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Este texto pretende descrever possíveis afetações, dificuldades e prejuízos causados, na Educação Básica e no meio acadêmico universitário, à “corpos estranhos” que usaram desses espaços para mostrar sua arte e conhecimentos, mas que, de alguma forma, foram desprezados e/ou julgados por sua maneira de ser, pensar e existir. Considerando isso, a discussão pretende evidenciar por meio de um pensamento epistêmico descolonial que, ainda que vistos como estranhos, corpos das diferenças também produzem arte, cultura e conhecimentos diferentes porque também são sujeitos=bios, ocupam espaços=geo, são corpos diferentes=corpo com suas narrativas=grafias diversas.